terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Constatação?

No filme Código de Conduta, é errado lamentar o final?
Há legitimidade na vingança?

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Constatação.

Sim, de volta.
Num mundo injusto, os menos injustiçados devem se considerar repletos de justiça?

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Aprendizados.

A diferença entre "can" e "could"...
Nenhum ato de bondade, por menor que seja, passará despercebido.

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Conceitos.

Segundo "minha sorte do dia" no Orkut, "Happiness is nothing more than good health and a bad memory".
Uma falsa felicidade, a felicidade dos conformados.

sábado, 18 de julho de 2009

O que importa a cada um e outros comentários.

Fanáticos. Radicais. Extremistas.
Estamos todos acostumados a ouvir e ler estas palavras na mídia, quase que diariamente. São sempre associadas a atitudes ruins, geralmente violentas, praticadas por pessoas que são, invariavelmente, classificadas como desestabilizadas, egocentricas e egoístas, loucas e insanas. Em seguida, vem palavras como ódio, intolerância, segregração e separatismo.
Não vou entrar no mérito dos métodos utilizados e das consequências geradas. Meu ponto é outro.
Seja lá o que for que leva alguém a tomar atitudes drásticas por uma causa (também não me interessam os motivos), eu acho no mínimo admirável a capacidade de realização desse alguém em nome de sua causa.
Estou usando exemplos mais nítidos, grandiosos e chocantes para ilustrar mais claramente o que quero dizer. É óbvio que o ideal seria que todos focassem seus esforços em prol de boas causas, mas, o que é uma boa causa? Cada um define sua boa causa, segundo seu juízo próprio ou falta dele, e não cabe a ninguém, como pessoa, julgar, na minha opinião.
O que me atrai nesse tipo de comportamento é a entrega com a qual os fanáticos se aplicam. Não cabem opiniões intermediárias, é amar ou odiar, ir até as últimas consequências, dar a vida se preciso for.
O mundo é cheio de exemplos de casos de entrega total; bons e maus exemplos, nesse caso e, de novo, na minha opinião, são relativos. Um bom exemplo para mim pode ser péssimo para alguém que trabalha comigo, para alguém em outro país ou para qualquer outra pessoa e viceversa.
Logicamente, o tanto quanto prezo a entrega, desprezo a falta de comprometimento e a displicência.
Acredito que se aplicar com o máximo de afinco em alguma coisa é um fato edificador de caráter e também um modo desencadear um processo catártico pessoal.
Temos que ter ao menos uma coisa da qual realmente gostamos e damos valor, com a qual nos importamos profundamente, para aprendermos a dar valor às outras coisas e aos esforços de outras pessoas.
Não é um post bem estruturado como dissertação, talvez não seja uma leitura agradável, mas espero que seja possível entender o que quero dizer com tudo isso.

segunda-feira, 13 de julho de 2009

O Brasil.

Bom, o Brasil.
O Brasil se diferencia, de forma bisonha, de países como China, Irã, Honduras e Japão, porque é um país complacente, passivo. Pior, nós brasileiros é que somos complacentes e passivos, mesmo tendo condições mais favoráveis para protestar que qualquer um dos países que citei.
Vejamos a situação.
Protestar na China? Massacres históricos em manifestações e mesmo essa reação ao protesto recentes comprovam o que acontece com quem protesta lá: morte. Mesmo assim, os chineses protestam.
Protestar no Irã? A posição de segundo país que mais executa prisioneiros (atrás da China, é claro) e a intolerância geral da nação seriam suficientes pra coibir protestos. Mesmo assim, os iranianos protestam.
Protestar no Japão? Protestar, reagir de modo geral, no Japão é uma atividade tão mal vista, tão não-praticada há décadas, que existem aulas sobre como protestar. É um país de cultura de submissão, de aceitar as coisas, e os novos protestantes são muito mal vistos mesmo. Mesmo assim, os japoneses voltaram a protestar.
Protestar em Honduras? Bom, esse talvez seja o caso menos contestável, porque é o país mais "sem lei" dentre os citados e os drásticos protestos recentes ocorreram numa situação de caos total, onde nada, do ponto de vista da lei, aconteceria a ninguém.
O mais gritante de tudo é que os protestos nesses países foram desencadeados por motivos políticos. O Brasil vem vivendo há décadas motivos políticos graves, todos no grande grupo "corrupção"; em 99% dos países do mundo, os nossos problemas políticos seriam suficientes para ocasionar grandes protestos da população.
Por que não tomamos atitudes? Será que a facilidade com que as coisas acontecem aqui nos tornou inertes, incapazes de reagir com mais que um lamento, um pensamento de "de novo" e uma maldição lançada aos políticos?

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Continuando.

Tá, e aí?
Onde quero chegar com essa história?
Dizer que "todos conflitos atuais tem a ver com política" é simplista e generalista demais, podendo até ser um engano.
Quero é chegar numa relação com o Brasil. Mas por hoje, vou só deixar essa pista. Tenho que dormir logo e não há tempo para desenvolver o assunto como eu gostaria.
Até a próxima.

terça-feira, 7 de julho de 2009

Conflitos.

Honduras, China, Japão e Irã. O que esses países tem em comum?
Nada, absolutamente, fora os protestos recentes. Ah, os protestos e apenas eles, nem as causas são comuns a todos. Ou são?
Não vou falar detalhadamente dos conflitos aqui, porque não é meu objetivo específico com esse post e nem o meu objetivo geral com esse blog, mas vejam abaixo um breve comentário e links com mais detalhes:

China: conflito entre população muçulmana uigur, chineses da etnia han e a polícia no noroeste chinês, na província de Xinjiang, perto do Cazaquistão e da Mongólia. Ao menos 156 mortos;
http://raulnachina.folha.blog.uol.com.br/arch2009-07-05_2009-07-11.html#2009_07-07_16_08_56-130436097-0

Japão: protestos pacíficos de jovens, a maioria entre 25 e 30 anos, contra o governo e efeitos da crise econômica (desemprego, maior que a média entre jovens, e falta de oportunidades);
http://noticias.uol.com.br/midiaglobal/nytimes/2009/07/06/ult574u9479.jhtm

Honduras: o que menos precisa de explicação, o mais próximo de nós, brasileiros, geograficamente, e o segundo mais próximo, quanto ao tempo e realidade. Conflitos devido a golpe militar que destituiu o presidente do país. Qualquer busca por "honduras golpe" vai trazer muitas notícias - sugiro acompanharem pelo Uol;

Irã: o mais próximo a nós, brasileiros, quanto ao tempo e realidade. Conflitos devido a possíveis irregularidades nas eleições presidenciais, fraudes e corrupção. E como em qualquer lugar do mundo a Igreja acha que pode se meter em tudo (lá pode mesmo), o Aiatolá mandou investigar as eleições. Qualquer busca por "ira eleicoes conflito" no google retorna notícias suficientes - de novo sugiro o Uol.

Causas:
China: religião e política; Japão: economia e política; Honduras: política; Irã: política.
Por que incluí também política nas causas da China? Porque o governo chinês, pequinês, especificamente, incita o conflito indiretamente, dando incentivos para que pessoas da etnia han se mudem para Xinjuan, de modo a aumentar a população da província, diminuindo a concentração de uigures.

Por hoje, bastam estas leituras e as reflexões advindas. Amanhã ou depois, procuro concluir meu raciocínio.

segunda-feira, 6 de julho de 2009

A imagem do blog.

A imagem do blog, essa aí de cima, é um recorte que eu fiz da capa de um cd de uma banda sueca, chamada Pathos.
O nome do cd? Katharsis, é lógico. Excelente, por sinal. E catártico.

sábado, 4 de julho de 2009

A catarse expiatória como eu a imagino.

Olá.
Na primeira postagem de um blog com nome tão incomum, não poderia deixar de tentar explicá-los, blog e nome. Não é um blog de filosofia, mas é impossível fugir totalmente nessa introdução.
Da Wikipedia: "Segundo Aristóteles, a catarse refere-se à purificação das almas por meio de uma descarga emocional provocada por um drama." Entendo como um fluxo intenso de emoções que estavam reprimidas e foram liberadas por um fato dramático notável. Para o "tal" do Aristóteles, a catarse só ocorria quando o fato dramático era provocado pelo próprio sujeito numa escolha errada, não pelo acaso.
Aí, tomo uma "licença filosófica" e considero que a catarse seja causada por qualquer fato dramático notável, seja provocado pelo próprio sujeito, por outra pessoa, pela sociedade ou pela natureza; e cada um sabe o que é catártico para si, seja porque apenas sabe ou porque já lhe ocorreu o fato.
De novo, da Wikipedia: "Em sentido figurado, um "bode expiatório" é alguém que é escolhido arbitrariamente para levar (sozinho) a culpa de uma calamidade, crime ou qualquer evento negativo (que geralmente não tenha cometido)." Declaro que o sentido concreto do termo vem da Bíblia, por ateu que eu seja. Os pecados de determinado povo eram confessados sobre a cabeça de um bode e o povo estava perdoado (a expiação dos pecados através de um bode, fácil, não?). Agora, uso o termo "expiatória" tal qual o sentido figurado, é claro.
Finalmente, com a expressão composta "Catarse Expiatória", quero dizer que toda culpa, todos sentimentos reprimidos, mesmo os não relacionados ao fato gerador da catarse, são expurgados durante a catarse.
Vou procurar relacionar as postagens com o título do blog, fazendo dele também uma espécie de tema. É possível, e até provável, que eu fuja dessa temática de vez em quando, pra não me tornar enfadonho para quem lê e para mim mesmo.
Bom, acho que isso - dentro das minhas capacidades expositórias - esclarece minha idéia.
Obrigado pela frequencia (novo Português, ahn?!) e espero que voltem.